Resenha
Paris, 1944. Sarah, uma jovem judia, tem sua vida destruída ao ser capturar pelos nazistas junto ao seu marido e seu filho recém-nascido. A caminho de Auschwitz, ela decide confiar a vida do seu único filho a um completo estranho com a esperança de um dia reencontrá-lo.
Santa Cruz, 1953. Após sobreviver os horrores da ocupação nazista na França, Jean-Luc só pensa em esquecer o seu passado. No entanto, sua vida e de sua família na Califórnia é ameaçada quando o passado aparece em sua porta.
A leitura de “Enquanto Paris dormia” foi o meu primeiro contato com a escrita da autora Ruth Druart e posso dizer que fiquei presa na leitura a cada virar de página, passando por uma montanha-russa de sentimentos com as histórias de Jean-Luc, Charlotte e Sarah. A narrativa se alterna entre os pontos de vista dos três personagens e viaja entre passado e presente para contar como a difícil decisão de Sarah alterou as vidas de todos os envolvidos e como os marcou para sempre.
Mais do que uma história sobre os horrores da guerra e sobre a ocupação nazista na Europa, a autora apresenta uma trama que mostra a força incondicional do amor materno que é capaz de tudo para salvar um filho; fala sobre a resiliência e coragem daqueles que sofreram e conseguiram sobreviver aos terríveis acontecimentos da 2a guerra mundial e nos apresenta uma escolha que parece impossível de ser feita, terrivelmente injusta e que afetará as vidas de todos os envolvidos de forma irremediável.
Terminei a leitura com o coração apertado e sofrendo com a dura escolha que Sarah precisou fazer, mesmo entendendo que tudo foi feito por amor ao seu filho e com a esperança de que um dia o destino pudesse sorrir para ela e ele voltasse para casa.
- Resenha por @bibliotecadanath
Ruth Druart cresceu na Ilha de Wight, saindo de lá aos 18 anos para estudar Psicologia. Em 1993, ela se mudou para Paris, cidade que inspirou este livro. Lá, ela trabalhou com educação internacional e conheceu seu marido, com quem tem três filhos
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