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Resenha – Livro Chama de Ferro

4 de dezembro de 2024

Resenha da sequência da Romantasia que se tornou fenômeno mundial: Quarta Asa (Série O Empyriano), da autora Rebecca Yarros
Resenha

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2 de dezembro de 2024

Resenha de uma obra baseada em uma história real, da mesma autora de O tatuador de Auschwitz.
Resenha

A Contadora, de Freida McFadden

29 de novembro de 2024

Resenha de um thriller instigante e assombrado por segredos do passado que levanta a pergunta: você realmente conhece a pessoa que trabalha do seu lado?

seguelendo

O nono livro da série protagonizada pelo detetive

O nono livro da série protagonizada pelo detetive Harry Hole foi intenso e de tirar o fôlego do começo ao fim.

A cada volume, o enredo central agrega ainda mais à história do personagem que conhecemos muito mais jovem em “O Morcego”. Personagens que chegam, personagens vão embora, traços que conhecemos melhor de cada um…

Em “O Fantasma” a trama gira em torno de Oleg, o menino que Harry ajudou a criar como filho. O inspetor não acredita que ele seja um assassino, acusado de matar um traficante de drogas, e inicia uma caçada para prender o verdadeiro culpado.

Cheio de cenas de ação, algumas realmente insanas de tão malucas, a obra me prendeu desde as primeiras páginas. Se eu amei “O Leopardo” aqui não foi diferente: adorei cada página, cada cena, cada pedacinho do enredo.

Dessa vez, porém, o autor deu uma segurada na “sanguinolência”, mas ainda assim é uma história violenta e que pode revirar alguns estômagos mais sensíveis.

Curti demais toda parte da investigação, as pistas sendo encontradas e desvendadas, cada detalhe sendo importante para o desfecho do caso.

Novamente, uma obra que amei do autor. Já recomendei essa série diversas vezes e a cada volume vou continuar recomendando porque só melhora. Desde o primeiro volume da série, foi só subida: cada livro se superando em narrativa e enredo.

Comece imediatamente a ler essa série de thrillers maravilhosa!

Esse foi um dos livros mais angustiantes que li es

Esse foi um dos livros mais angustiantes que li esse ano. Aliás… Nos últimos anos.

Heather Morris é conhecida por entregar enredos que trazem à tona histórias reais, abordando tudo com muita sensibilidade. Foi testemunha disso ao ler “O tatuador de Auschwitz”, mas “As irmãs sob o Sol Nascente” conseguiu me tocar ainda mais.

Por ser mulher, creio que o que foi vivido pelas protagonistas mantidas em cativeiro pelo Exército japonês na Indonésia, durante a Segunda Guerra, me abalou muito mais. É comovente e, ao mesmo tempo, angustiante, retratando a luta das irmãs para manterem sua humanidade e esperança em meio a tenta crueldade.

Novamente, pude apreciar uma escrita clara e direta da autora. Praticamente me senti assistindo a um documentário, que acompanhou o dia a dia das prisioneiras. Suas perdas, suas dores, cada horror vivido, foi de fácil visualização.
Mesmo assim, havia momentos de doçura e sororidade entre as mulheres. Elas só tinham umas às outras e nada mais. Cada uma contribuindo para aliviar o martírio que todas estavam passando.

Foi uma leitura bem impactante porque são histórias que não costumam ser contadas. A Segunda Guerra levou terror aos quatro cantos do planeta, mas algumas dessas vozes raramente são ouvidas…

Essas mulheres foram. Morris contou suas histórias, adaptando nomes e personagens, mas mantendo a essência histórica.

No livro, vemos fotos das protagonistas e conhecemos seus rostos. Nesta, tão pequena, mas tão gigante. Norah, com sua força inabalável…

Amei cada página;

Doeu em mim cada sofrimento.

Recomendo tanto. Vocês não tem noção de como é um livro necessário. Mas leiam com calma. É uma obra cheia de gatilhos de violência e abuso, então pode ser sensível para algumas pessoas. Espero que possam apreciar mais uma obra incrível dessa autora.

#SEGUESOTERRADA DE NOVEMBRO! Caiu aqui de paraque

#SEGUESOTERRADA DE NOVEMBRO!

Caiu aqui de paraquedas e não sabe o que é a Segue Soterrada? Vou explicar:

É uma maratona mensal, acontece sempre no último fim de semana. O objetivo é tentar ler 8h (não são seguidas) no fim de semana. Cada um cronometra a sua leitura (pode ser por aplicativos como o Forrest ou pelo próprio cronômetro do celular).

Quando estiver lendo, cronometra e foco na leitura. Parou de ler por qualquer motivo, para o cronômetro.

Vale qualquer tipo de leitura e você escolhe o que vai ler. Pode quadrinhos, pode estudar para faculdade, escola, concurso... O que importa são os momentos de foco na leitura.

Bora?

Venha ler mais com a gente! Escolha a obra que quiser e vamos focar!

Simbora!

Sabe quando você pega um livro e devora? Aqueles

Sabe quando você pega um livro e devora? Aqueles que, mesmo que você acabe identificando algum probleminha, é impossível de largar? Eis que Freida McFadden fez de novo.

Sério… Eu li em um dia!

Mas antes de comentar sobre a minha experiência de leitura, vou apresentar uma das protagonistas: Dawn Schiff. Para seus colegas de trabalho, ela é funcionária excêntrica e isolada, com uma rotina rígida e zero habilidades sociais. Porém, sua ausência repentina no trabalho e uma ligação anônima perturbadora colocam Natalie Farrell, uma bem sucedida funcionária do departamento de vendas.

A narrativa é tensa, ágil, sem muitas descrições. Os capítulos curtos são um convite para fazer aquelas promessas que todo leitor faz: só mais um.

Li outras obras da autora e é uma constante a forma como ela consegue nos prender em suas tramas que trazem essa atmosferas de suspense crescente. Nessa obra, temos dois pontos de vista: o de Natalie e Dawn, que se comunica com o leitor através dos e-mails que enviou para sua melhor e única amiga. A cada virada de página as informações e revelações que nos são apresentadas fazem o leitor ser capaz de visualizar tudo.

Me senti “vendo” um filme enquanto lia.

O contraste entre as protagonistas é um dos principais pontos da obra e Dawn, que claramente é uma pessoa neurodivergente, vive em busca de uma aceitação por parte de Natalie que aparentemente nunca vai chegar…

É uma obra que aborda alguns temas que podem ser gatilho, como bullying. Se é um tema sensível para você, leia com cautela.

Falando um pouco do enredo, posso afirmar que gostei bastante do seu desenvolvimento. Mesmo com saídas para tentar “enganar” o leitor. É recorrente em seu estilo de enredo e às vezes essas reviravoltas não se sustentam de forma verídica. Aqui eu fiquei com uma sensação esquisita, de forçação de barra, sabe? Mas mesmo assim, a jornada pela história de Dawn valeu a pena.

Recomendo porque, no fim das contas, Freida McFadden entregou mais um thriller com narrativa viciante, daquelas farofas bem gostosas que são ideais para sair de uma ressaca literária. Apesar de psicologicamente violenta, é uma obra que é entretenimento puro!

Cheguei ao terceiro livro da série *Twisted* de A

Cheguei ao terceiro livro da série *Twisted* de Ana Huang. Aqui, os protagonistas são e Jules Ambrose e Josh Chen. Quem leu os livros anteriores, *Twisted Love* e *Twisted Games*, já conhece esses personagens, e a expectativa sobre o desenrolar do relacionamento entre eles já estava grande desde o livro anterior.

Nesse volume, temos uma visão mais aprofundada de Jules: uma advogada muito determinada e inteligente, mas que esconde seus medos e inseguranças atrás de uma postura de independência. Já Josh é um médico bem humorado e o irmão de Ava, protagonista do primeiro livro. A química entre os dois já era perceptível nos livros anteriores mas o romance desenrolou praticamente como uma lenta batalha de egos, cheia de tensão e diálogos afiados.

Ana Huang trabalha bem o trope de "enemies to lovers". Temos momentos divertidos, engraçados e outros de completa vergonha alheia. É uma obra que, além do romance, explora temas como amizade e traumas do passado. Com isso, somos capazes de entender melhor as personalidades de Jules e Josh, em como eles se tornaram quem são.

O livro até pode ser lido separado, pois o enredo não depende tanto dos dois primeiros, mas já alerto que a melhor forma é sim ler na ordem. Caso contrário, você vai acabar descobrindo alguns spoilers da saga. Inclusive, as aparições dos protagonistas nas histórias dos casais anteriores faz com que o leitor tenha uma gostosa sensação de familiaridade e continuidade.

Uma coisinha me incomodou fortemente, mais para o final do livro. Pareceu que uma trama foi inserida apenas para dar uma estremecida no relacionamento, mas sem muito sentido. Era algo que podia ser resolvido em dois tempos, mas criou-se um caos. Mas vamos considerar que romances precisam dessas reviravoltas para instigar o leitor.

Eu recomendo demais. Me diverti, achei a narrativa gostosinha e pretendo ler o quarto livro da série em breve! Se você curte histórias com esse trope de rivalidade, e se curte um romance apaixonante, pode ler sem medo! Ah, mas lembrando que é +18.

Agatha Christie novamente! Não canso de ler obra

Agatha Christie novamente!

Não canso de ler obras da autora: rápidas e divertidas, fazem com que o leitor participe da história, tentando desvendar cada mistério.

Aqui a história começa com um crime consumado e aparentemente solucionado. Jacko Argyle matou a mãe em um arroubo de loucura. Foi preso, julgado, condenado e acaba morrendo na prisão. Quando todos estão retomando suas vidas, aparece um novo elemento que vai colocar toda a família sob suspeita.

Como em muitos dos romances de Christie, mistério se desenrola em um cenário que possui um número limitado de suspeitos. Cada um pode ser o responsável e o leitor precisa ficar atento aos detalhes para tentar solucionar o quebra cabeças.

Adorei os personagens, pois trouxeram certa complexidade moral, onde "bons" ou "maus" não existem. Todos na história apresentaram falhas, dilemas e emoções. Acho que quando as histórias são assim, fazem com que a motivação do crime não pareça tão simples.

Sobre a narrativa, não preciso de estender. O texto de Agatha é simples, direto e bem humorado e em Punição para a inocência não foi diferente. Mesmo nos momentos mais dramáticos do enredo, notamos o sarcasmo, o deboche, quase como se os personagens se tornando caricaturas de membros da sociedade.

Eu sempre vou recomendar Agatha. Talvez esse não seja uma das obras mais conhecidas ou que eu recomende começar a ler a autora, mas sem dúvidas é uma história que merece ser lida.

Românticos, levantem a mão! Comecei a leitura d

Românticos, levantem a mão!

Comecei a leitura do segundo volume da trilogia "Bilionários de Dreamland, quem aí já leu?

SINOPSE: Declan tem o destino muito bem definido: ser o CEO do império da família Kane. Mas, para conseguir isso, precisa cumprir a cláusula da herança que seu avô deixou, exigindo que o neto se case e tenha um filho. Constituir uma família é a última coisa que Declan quer. Só que, quando tudo parece perdido, sua assistente chega com uma proposta irrecusável e se candidata à função de esposa perfeita e mãe exemplar.

Iris já dedica boa parte de sua vida ao chefe mal-humorado. Então, qual seria o problema de fazer mais esse favor a ele? Algumas regras de convivência são estabelecidas, e elas não devem ser quebradas – mesmo que Declan seja o homem mais tentador de Chicago.

O casamento era para ser objetivo: assinar um contrato, fingir para as pessoas que eles estavam apaixonados, conseguir o que Declan tanto deseja. Mas o que acontece quando um relacionamento de mentirinha faz com que sentimentos reais apareçam? Será que Iris e Declan vão conseguir superar os obstáculos e se permitir viver um grande amor?

❤️ Quem já leu, sem dar spoiler: curtiu?

A cada livro que avanço, mas impactada eu fico. O

A cada livro que avanço, mas impactada eu fico. O Leopardo, oitavo volume da série do detetive Harry Hole e a cada obra conseguimos ver a evolução do escritor e dos personagens. Já adianto: é uma história violenta, com cenas bem gráficas; então, se você não possui o costume de ler ou não se sente confortável com esse estilo, aconselho a começar por algo mais leve.

Aqui, iniciamos após os eventos de Boneco de Neve. Harry se exilou em Hong Kong, tentando expurgar de seus demônios, deixando para trás a polícia norueguesa. Porém, a descoberta de um assassino em série o força a retornar.

Quando se trata de alguma obra do autor, eu já espero uma narrativa cinematográfica, pronta para virar um filme ou série, cheio de ação e com um clima tenso. Aqui não foi diferente: descrições vívidas, em todas as passagens e localidades em que se passa. Mesmo em um livro longo, com cerca de 600 páginas, tudo fluiu maravilhosamente bem.

É uma trama intricada, exigindo atenção do leitor que gosta de tentar desvendar o mistério junto, mas não achei cansativa. Foi uma história em camadas, com pistas que se conectam gradualmente; além disso, houve espaço para desenvolver as relações de Harry com os demais personagens fixos da série. Com isso, senti que o Leopardo foi um livro de ligação, um ponto de virada para os próximos volumes, como se a escalada iniciada em Boneco de neve fosse ampliada.

Outro ponto que curti na obra, além do mistério em si, foi o desenvolvimento das tramas políticas internas da polícia de Oslo. A cada livro, o autor tem explorado mais essa parte da vida de Harry, e em como os inimigos que faz dentro da polícia podem interferir em histórias futuras.

Agora vamos ao caso em si: gostei do vilão. Foi um contraponto ao que vi em Boneco de Neve, pois, nesse livro, o assassino da vez conseguiu ser mais criativo e cruel do que os anteriores, me deixando angustiada a cada vítima. a cada vítima. A cena de abertura do livro já é digna de Jogos Mortais.
Novamente venho aqui indicar essa série de thrillers. Se você é fã de histórias bem escritas de mistério, mas que tenha bastante ação, ler os livros do detetive Harry Hole é praticamente indispensável.

Costumo falar que gostar ou não de uma obra depen

Costumo falar que gostar ou não de uma obra depende muito de quando você lê e, nessa releitura, comprovei meu ponto.

A primeira vez que li O alienista, tinha cerca de 15 anos, na escola. Não odiei, mas talvez não tivesse a vivência para entender sua profundidade. Lembro que achei apenas engraçadinho. Os anos se passaram e eu apenas tinha uma vaga lembrança do que era a história.

Reli.

Devorei.

Amei!

Minha nossa! Machado de Assis coloca tantas camadas nesse texto, utilizando o tema central para falar de tantas outras coisas que pode até deixar o leitor tonto.

A minha passagem de tempo, amadurecimento, contribuiu para que o vocabulário fosse mais fácil de entender e a profundidade ser mais fácil de digerir.

Loucura;

Poder;

A fragilidade das certezas humanas…

É tudo tão brilhante que fica difícil explicar as sensações dessa experiência literária.

Machado de Assis utiliza o médico Bacamarte para fazer uma sátira tanto da ciência quanto da sociedade daquela época. É uma verdadeira crítica social! Inclusive, vai além da figura do médico, estendendo-se à sociedade de Itaguaí, que se submete de forma cega às decisões dele. Machado de Assis brinca com a inversão de valores e, ao tentar controlar a loucura, a sociedade pode acabar transformando o normal em caos.

É uma obra irônica, sarcástica e muito profunda, mesmo tão curtinha. Tem uma narrativa marcada pela belíssima construção dos personagens que, mesmo representando os tipos caricatos de uma sociedade carioca do século XIX, possuem uma universalidade que faz com que pareçam muito atuais.

A ironia diverte, mas também nos provoca a refletir sobre os limites da razão e os perigos do autoritarismo.

Com relação à estrutura: é um conto. Uma obra curta, mas que contém em suas poucas páginas uma análise crítica bastante densa e intensa. O final é bem emblemático e nos mostra que a linha entre sanidade e loucura é muito tênue.

Preciso recomendar? Então vou reforçar: leia! O Alienista é uma obra-prima. É fascinante. Que bom que reli, que bom que pude ter uma nova experiência, anos após a primeira. Então, prepare-se para embarcar na complexidade do ser humano e as armadilhas que o extremismo podem nos colocar.

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